Dia da mulher: 7 descobertas científicas que foram feitas por mulheres

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É amigos, realmente as mulheres sofreram muito durante a história e fizeram grandes descobertas, mas infelizmente na maioria das vezes elas não foram reconhecidas pelo seu trabalho, apenas pelo fato de serem mulheres e sofrerem um certo preconceito na vida. A maioria das coisas importantes descobertas foram por homens, mas você sabia que as mulheres também tiveram muita importância para o mundo? Existem várias coisas descobertas por mulheres que ninguém sabe, mas nós, vamos revelar para vocês.

Para provar para a humanidade que as mulheres são tão importantes quanto os homens, fizemos uma lista de grandes mulheres que mudaram a história, em homenagem ao dia da mulher. Então, confira agora a nossa lista das 7 descobertas científicas que foram feitas por mulheres:

1 – Rosalind Franklin: estrutura do DNA


 Todo mundo acha que Watson e Crick descobriram a estrutura do DNA, mas na verdade, a famosa fotografia 51 que mostra a estrutura helicoidal do DNA, foi feita por Rosalind Franklin. Ela não fazia construção de modelos com dados insuficientes, e isso explica o motivo pelo qual ela não tinha começado a usar os seus dados, foi então que Watson e Crick pegaram os seus dados e começaram a explorar. Falando nisso, entenda o que realmente foi a fotografia 51.

A descoberta veio com a famosa dupla hélice do DNA e isso era o suposto segredo da vida, isso graças a Rosalind e sua fotografia que foram fundamentais para descobrir a estrutura do DNA. Franklin nunca recebeu um Prêmio Nobel pelo seu trabalho, uma vez que só é concedido as pessoas que ainda estão vivas. A mulher que fez uma das maiores descobertas do mundo morreu com 37 anos de idade e passou despercebida na vida.

2 – Lise Meitner: divisão do átomo


 Fissão nuclear é um processo que não deve ser confundido com fusão nuclear, e é o processo pelo qual um átomo faz divisões. Por volta de 1938, Lise Meitner estava vivendo na Alemanha pós nazismo e trocou cartaz com um colega chamado Otto Hahn. Otto tinha notado que os átomos de urânio se comportavam de uma maneira muita estranha quando eram “bombardeadas” com nêutrons, mas ele não sabia o real motivo do comportamento dos átomos.

Foi então que Meitner percebeu que o núcleo do átomo tinha dividido e assim ela desenvolveu sua teoria para combinar com a famosa teoria de Einsten, que dizia que E = mc2. A descoberta foi tão revolucionária que ganhou até um Prêmio Nobel, e mais uma vez não foi a mulher que ganhou, mas sim Otto.

3- Jocelyn Bell Burnell: pulsos energéticos no espaço


 A estudante de pós-graduação Jocelyn Bell Burnell estava trabalhando com radiotelescópios e fez uma grande descoberta. Ela estava estudando um quasar, que são objetos energéticos que formam buracos negros e até mesmo galáxias inteiras quando colidem. Durante o curso de seu estudo, ela notou algumas leituras muito estranhas em algumas regiões do espaço, algo estava emitindo um pulsares de energia com regularidade de forma alarmante.

Foi então que eles descobriram a teoria de que dos pulsares eram realmente jatos de radiação eletromagnética sendo disparados a partir de uma estrela de nêutrons incrivelmente densa. Esta descoberta ganhou o Prêmio Nobel  de 1974, e mais uma vez a mulher que participou da descoberta não foi premiada, apenas seus colegas Antony Hewish e Martin Ryle.

4- Lene Vestergaard Hau: conseguiu retardar um feixe de luz


A luz é a coisa mais rápida do universo e se move a 299.792.459 metros por segundo e nada pode viajar mais rápido que a velocidade da luz. Em 1999, Lene conseguiu retardar um feixe de luz para 17 metros por segundo e em 2001 conseguiu parar um feixe de luz, usando uma nuvem de átomos de sódio supre-resfriado, mantidos apenas alguns bilionésimos de grau acima do zero.

Os experimentos de Lene e seus colegas influenciaram na manipulação e controle da mecânica quântica, e talvez, no futuro, isso possa ser a razão pela existência dos supercomputadores quânticos. Esse tipo de tecnologia, para quem não sabe, um dia poderá permitir que nós façamos um Tweet diretamente do nosso cérebro em alta velocidade.

5 -  Cecilia Payne: descobriu de que as estrelas são feitas


Cecilia Payne começou a estudar botânica, física e química na Universidade de Cambridge, no ano de 1919. Depois ser transferida para Radcliffe College, ela foi capaz de ganhar um PHD em astronomia, fazendo dela a primeira mulher a ter essa conquista. Na época ela tinha 25 nos de idade, e publicava vários artigos e conseguiu até um doutorado, mas mesmo assim, ainda existiam alguns homens que a subestimavam.

Mas a principal preocupação de Payne na época era com os estudos de campo da espectrografia estelar, que seria basicamente, o estudo da luz das estrelas. Foi então que ela percebeu que as estrelas eram composta principalmente de hidrogênio e hélio, os dois elementos mais leves do universo. Um homem chamado Henry Norris Russel, a pessoa que revisou trabalho de Payne, disse que ela estava errada e a convenceu de não publicar sua descoberta. E, por pura sacanagem, ele publicou quatro anos depois “sua descoberta” da composição das estrelas e recebeu os créditos da descoberta. Mais uma história triste onde as mulheres não foram reconhecidas.

6- Marie Curie: a teoria da radioatividade


Pode até parecer uma coisa comum agora, mas as teorias de Marie Curie sobre a radioatividade contradizia muita a sabedoria do seu tempo. A palavra átomo, que vem do grego “indivisível”, fez Curie descobrir algo incrível. A descoberta de Henri Becquerel, que o urânio emitia algum tipo de radiação que não requer a entrada de energia externa, fez com que Marie pensasse muito sobre isso.

Ao examinar os elementos radioativos, ela foi capaz de reduzir a energia que era emitida a partir dos originários decaimentos atômico dos átomos, além de descobrir dois novos elementos, o polônio e o rádio. Marie Curie foi premiada com o Prêmio Nobel por dois de seus trabalhos e foi a primeira mulher a ganhar dois Prêmios Nobel em campos diferentes.

Infelizmente seu trabalho acabou te matando, ela morreu de anemia aplástica, uma doença da medula óssea causada por seu hábito de levar material radioativo em seu corpo, pois os perigos da da radioatividade ainda não eram conhecidos.

7 - Françoise Barre-Sinoussi: identificou o HIV


Durante os anos 80, o HIV começou a se espalhar através das drogas injetáveis e da comunidade gay, mas ninguém sabia exatamente o que era, tudo o que sabiam era que certos grupos de pessoas saudáveis estavam sofrendo com um sistema imunológico gravemente comprometido. Foi então que identificaram como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), mas ninguém sabia a realmente causa. Foi então que Françoise Barre-Sinoussi estava estudando um grupo de vírus conhecidos como retrovírus. O seu estudo permitiu que la reconhecesse rapidamente a causa da AIDS, um vírus que chamou de vírus da imunodeficiência humana, ou HIV.

Seu trabalho permitiu o rápido desenvolvimento de testes e tratamentos da doença, e com certeza com a prevenção salvou milhares de vidas. Ela tem sido desde então ativa em várias organizações em prol da AIDS em todo o mundo, tornou-se presidente da Sociedade Internacional de AIDS, e em 2009, escreveu uma carta criticando o Papa pela sua posição contra os preservativos.


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