Para provar para a humanidade que as mulheres são tão importantes quanto os homens, fizemos uma lista de grandes mulheres que mudaram a história, em homenagem ao dia da mulher. Então, confira agora a nossa lista das 7 descobertas científicas que foram feitas por mulheres:
1 – Rosalind Franklin: estrutura do DNA
A descoberta veio com a famosa dupla hélice do DNA e isso era o suposto segredo da vida, isso graças a Rosalind e sua fotografia que foram fundamentais para descobrir a estrutura do DNA. Franklin nunca recebeu um Prêmio Nobel pelo seu trabalho, uma vez que só é concedido as pessoas que ainda estão vivas. A mulher que fez uma das maiores descobertas do mundo morreu com 37 anos de idade e passou despercebida na vida.
2 – Lise Meitner: divisão do átomo
Foi então que Meitner percebeu que o núcleo do átomo tinha dividido e assim ela desenvolveu sua teoria para combinar com a famosa teoria de Einsten, que dizia que E = mc2. A descoberta foi tão revolucionária que ganhou até um Prêmio Nobel, e mais uma vez não foi a mulher que ganhou, mas sim Otto.
3- Jocelyn Bell Burnell: pulsos energéticos no espaço
Foi então que eles descobriram a teoria de que dos pulsares eram realmente jatos de radiação eletromagnética sendo disparados a partir de uma estrela de nêutrons incrivelmente densa. Esta descoberta ganhou o Prêmio Nobel de 1974, e mais uma vez a mulher que participou da descoberta não foi premiada, apenas seus colegas Antony Hewish e Martin Ryle.
4- Lene Vestergaard Hau: conseguiu retardar um feixe de luz
Os experimentos de Lene e seus colegas influenciaram na manipulação e controle da mecânica quântica, e talvez, no futuro, isso possa ser a razão pela existência dos supercomputadores quânticos. Esse tipo de tecnologia, para quem não sabe, um dia poderá permitir que nós façamos um Tweet diretamente do nosso cérebro em alta velocidade.
5 - Cecilia Payne: descobriu de que as estrelas são feitas
Cecilia Payne começou a estudar botânica, física e química na Universidade de Cambridge, no ano de 1919. Depois ser transferida para Radcliffe College, ela foi capaz de ganhar um PHD em astronomia, fazendo dela a primeira mulher a ter essa conquista. Na época ela tinha 25 nos de idade, e publicava vários artigos e conseguiu até um doutorado, mas mesmo assim, ainda existiam alguns homens que a subestimavam.
Mas a principal preocupação de Payne na época era com os estudos de campo da espectrografia estelar, que seria basicamente, o estudo da luz das estrelas. Foi então que ela percebeu que as estrelas eram composta principalmente de hidrogênio e hélio, os dois elementos mais leves do universo. Um homem chamado Henry Norris Russel, a pessoa que revisou trabalho de Payne, disse que ela estava errada e a convenceu de não publicar sua descoberta. E, por pura sacanagem, ele publicou quatro anos depois “sua descoberta” da composição das estrelas e recebeu os créditos da descoberta. Mais uma história triste onde as mulheres não foram reconhecidas.
6- Marie Curie: a teoria da radioatividade
Pode até parecer uma coisa comum agora, mas as teorias de Marie Curie sobre a radioatividade contradizia muita a sabedoria do seu tempo. A palavra átomo, que vem do grego “indivisível”, fez Curie descobrir algo incrível. A descoberta de Henri Becquerel, que o urânio emitia algum tipo de radiação que não requer a entrada de energia externa, fez com que Marie pensasse muito sobre isso.
Ao examinar os elementos radioativos, ela foi capaz de reduzir a energia que era emitida a partir dos originários decaimentos atômico dos átomos, além de descobrir dois novos elementos, o polônio e o rádio. Marie Curie foi premiada com o Prêmio Nobel por dois de seus trabalhos e foi a primeira mulher a ganhar dois Prêmios Nobel em campos diferentes.
Infelizmente seu trabalho acabou te matando, ela morreu de anemia aplástica, uma doença da medula óssea causada por seu hábito de levar material radioativo em seu corpo, pois os perigos da da radioatividade ainda não eram conhecidos.
7 - Françoise Barre-Sinoussi: identificou o HIV
Durante os anos 80, o HIV começou a se espalhar através das drogas injetáveis e da comunidade gay, mas ninguém sabia exatamente o que era, tudo o que sabiam era que certos grupos de pessoas saudáveis estavam sofrendo com um sistema imunológico gravemente comprometido. Foi então que identificaram como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), mas ninguém sabia a realmente causa. Foi então que Françoise Barre-Sinoussi estava estudando um grupo de vírus conhecidos como retrovírus. O seu estudo permitiu que la reconhecesse rapidamente a causa da AIDS, um vírus que chamou de vírus da imunodeficiência humana, ou HIV.
Seu trabalho permitiu o rápido desenvolvimento de testes e tratamentos da doença, e com certeza com a prevenção salvou milhares de vidas. Ela tem sido desde então ativa em várias organizações em prol da AIDS em todo o mundo, tornou-se presidente da Sociedade Internacional de AIDS, e em 2009, escreveu uma carta criticando o Papa pela sua posição contra os preservativos.
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